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O CATOLICISMO NO BRASIL

Durante 389 anos o Catolicismo Romano foi a única religião reconhecida no Brasil, tendo a primeira missa sido realizada em 26 de abril de 1500. A Constituição de 1891 pôs fim ao predomínio católico.

CRESCIMENTO DOS EVANGÉLICOS

Cento e vinte dois anos depois da Constituição de 1891 os evangélicos soman cerca de 42,5 milhões e poderão representar 50% da população brasileira em 2040.

ESPIRITISMO

Segundo o Censo 2010 do IBGE, os espíritas representam 2,0% da população (algo em torno de 3,8 milhões de seguidores).O espiritismo começou a atuar no Brasil a partir de 1860, com a chegada de franceses ao Rio de Janeiro e tradução de Allan Kardec.

Conhecendo Crenças: Evangélicos


A seguir disponibilizamos nossa recente entrevista ao periódico Conhecendo Crenças, de São Paulo (SP), sobre aspectos da igreja evangélica, suas crenças e presença no Brasil. A entrevista é parte da matéria de capa que irá às bancas na primeira quinzena de dezembro. Boa leitura! 

Conhecendo Crenças. Quando a igreja evangélica chegou ao Brasil?

Johnny Bernardo. Com relação ao Brasil, houve duas experiências evangélicas no período colonial: a primeira, de 1555 a 1560, com a chamada “França Antártica”. Neste período, calvinistas desenvolveram trabalhos evangelísticos entre indígenas de Guanabara, sendo o primeiro culto realizado em terras brasileiras em 10 de março de 1557, no idioma francês; a segunda experiência ocorre entre os anos de 1630 e 1654, quando a Igreja Reformada Holandesa estabelece 22 congregações em Pernambuco, por meio de 50 pastores. Com a expulsão dos holandeses, o Catolicismo Romano volta a predominar na Região. É a partir de 1810, ano em que é assinado o Tratado de Comércio e Navegação entre Portugal e Inglaterra, que o Protestantismo histórico recebe autorização para atuar no Brasil. No ano seguinte é instalada, no Rio de Janeiro, a primeira igreja protestante, de confissão anglicana. Atendia os súditos ingleses que antes se reuniam em residências e navios britânicos ancorados. A Constituição de 1824 daria, de fato, liberdade de culto aos protestantes, embora com algumas restrições, como a que proibia a construção de igrejas com aparência externa de local de culto e a não evangelização e conversão de fieis católicos.

Qual o termo correto para se usar: evangélicos ou protestantes?

O termo “protestante” surge com a Dieta de Speyer (1529) quando líderes luteranos manifestam oposição ao Édito de Worns – édito este que proibia o ensino do Luteranismo em territórios do Sacro Império Romano-Germânico. Quanto ao termo “evangélico”, passa a ser utilizado para designar o grupo de crentes que têm como base doutrinária, de confissão de fé, os Evangelhos, os ensinos de Cristo e dos apóstolos. Ambos os termos têm origem externa, e não se desenvolvem a partir de declarações ou imposições de lideranças pastorais. São formas de identificação, nomenclaturas utilizadas para identificar um grupo religioso específico. Dessa forma, ambos são corretamente utilizados como forma de identificação. Não há preferência por termos.

Qual a diferença entre as igrejas evangélicas?

No universo evangélico as diferenças se dão entre protestantes históricos, pentecostais e neopentecostais. As diferenças ocorrem no campo litúrgico, na organização ministerial, na forma como cada denominação alcança novos membros ou fieis. Há pequenas diferenças doutrinárias, por exemplo, entre presbiterianos e pentecostais de Primeira Geração, como a crença presbiteriana na doutrina da Predestinação. Segundo a doutrina da Predestinação, Deus já escolheu quem será salvo; não depende da escolha humana, mas de um ato único de Deus, expresso por sua graça salvadora. Por outro lado, os pentecostais acreditam que, apesar de a salvação ser um dom de Deus, originária nEle, o homem também tem sua parte na salvação.

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Por que existe mais de uma igreja evangélica?

A mesma pergunta deveria ser feita com relação ao Catolicismo Romano: por que há mais de uma denominação católica? Sabe-se que, apesar de a Igreja Católica afirmar ser “una”, ela possui diversas ramificações em todo o mundo – no Brasil há setenta denominações católicas independentes. Como no Catolicismo, o movimento evangélico está dividido em inúmeras denominações, ministérios, por inúmeros motivos, como doutrinários, de costumes, de divergência administrativa ou mesmo por “visões” de pastores. Há ainda que se acrescentar aspectos regionais, de formação acadêmica, social, de localização cultural. As diferenças sociais, de classe, de tradição, também são reproduzidas na fundação de novas denominações.

Qual o país que tem o maior número de evangélicos?

Estatisticamente, os EUA é a maior nação evangélica do mundo. No entanto, há de se considerar o fato de que o nominalismo evangélico e o crescente aumento de igrejas e movimentos evangélicos alternativos são elementos que indicam uma possível crise de identidade no movimento evangélico norte-americano. No Brasil há algo semelhante em desenvolvimento, mas a tendência é de que as igrejas evangélicas brasileiras deverão superar os EUA em número de membros. Há outras curiosidades, como a grande presença evangélica na Nigéria – país da África do Norte que sofre forte influência de grupos islâmicos – e a China, país comunista.

Então você concorda que a igreja evangélica é a que mais cresce no Brasil? 

Sim, é um fato nítido para a maioria dos pesquisadores da religião, e podemos ir um pouco mais além: o Brasil não é mais o maior país católico do mundo, pelo menos não em número de praticantes. A declaração do cardeal Dom Geraldo Majella, ao G1, de que “aqueles que aparentemente mudaram, nunca pertenceram (à Igreja Católica)” e que “não se perde o que não tem”, reflete uma realidade cada vez mais perceptível dentro e fora da Igreja. Por ocasião do 50º Assembleia Geral da Conferência Nacional de Bispos do Brasil, realizada entre os dias 18 a 26 de abril de 2012, o padre jesuíta Thierry de Guertechin, apresentou, com base em dados coletados pela Fundação Getúlio Vargas e das Pesquisas de Orçamentos Familiares do IBGE, um quadro preocupante para os católicos. Segundo o jesuíta, apenas 5%, ou cerca de sete milhões de brasileiros vão à missa e recebem os sacramentos, de um universo de 123,3 milhões de fieis.

Por que a religião evangélica é a que mais cresce no Brasil?

Há inúmeros motivos que poderíamos apontar como razões do crescimento da igreja evangélica brasileira, mas a principal é a de que a aproximação com os pobres, nas periferias, principalmente pelas igrejas pentecostais, facilita aos evangélicos se relacionarem com a camada mais sofrida da sociedade. Ao mesmo tempo, a presença cada vez maior de igrejas históricas, pentecostais e neopentecostais na grande mídia também facilita às comunidades locais, regionais, alcançarem de forma mais dinâmica os ouvintes. A estagnação católica, a ausência de uma liturgia participativa, são uma das razões da evasão em massa de fieis para igrejas evangélicas ou outras confissões religiosas, como as de origem norte-americana e orientais.

Existe alguma pregação para a igreja evangélica atrair os jovens?

Sim, mas de forma diferenciada entre protestantes históricos, pentecostais e neopentecostais. Há uma orientação pentecostal de alcance de jovens, e outra de igrejas neopentecostais, como a Bola de Neve, Sara Nossa Terra e Renascer em Cristo. Enquanto nas igrejas pentecostais há mensagens e cultos esporádicos dedicados aos jovens, nas neopentecostais a própria liturgia e mensagem têm como público alvo a juventude.

Como é o processo de formação dos pastores?

O processo de formação de pastores varia de denominação para denominação. No entanto, no geral, são observados alguns critérios, como o tempo de conversão, histórico de atividades ligadas ao ministério, formação teológica compatível com a regra de fé adotada. Escolhido, o candidato é indicado ao corpo ministerial para análise e possível aprovação. Aclamado por unanimidade, e não havendo impedimento de qualquer natureza, o candidato a pastor é então consagrado e reconhecido publicamente. Há outros processos a serem observados, como o reconhecimento da convenção à qual a sua denominação é filiada. Ou seja, em denominações ligadas por convenção – como ocorre com as Assembleias de Deus e O Brasil para Cristo -, o candidato ao ministério pastoral também tem de ser reconhecido pela convenção, o que lhe vale reconhecimento nacional.

Qual a crença defendida pelos evangélicos?

Se há algo que aproxima protestantes históricos, pentecostais e neopentecostais é a confissão de fé baseada nos credos apostólicos, embora com algumas relutâncias com referência a expressões como “da virgem Maria” (Credo dos Apóstolos, artigo 3) e “na santa igreja” (artigo 10 da mesma confissão). No mais, os cristãos protestantes manifestam sua fé na existência de “um só Deus, Pai onipotente, criador de todas as coisas visíveis e invisíveis; em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho de Deus, gerado pelo Pai, unigênito, isto é, sendo da mesma substância do Pai, Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro do Deus verdadeiro, gerado, não feito, de uma só substância com o Pai, pelo o qual foram feitas todas as coisas, as que estão no céu e as que estão na terra; o qual, por nós homens e por nossa salvação, desceu, encarnou-se e se fez homem. Sofreu, ressuscitou ao terceiro dia, subiu ao céu, e novamente virá para julgar os vivos e os mortos (…) no Espírito Santo” (Credo de Niceia). Obviamente que há algumas diferenças no que se refere à Soteriologia (Doutrina da Salvação), como exposto anteriormente – sobre a doutrina da Predestinação e Livre-arbítrio.

A crise do crescimento

A igreja evangélica passa por uma intensa crise de identidade no Brasil. Fala-se em crescimento, mas que tipo de crescimento? De um lado, dados do IBGE apontam para 42,5 milhões como sendo o número de evangélicos; do outro, a impressão interna é a de um crescimento desordenado, deficitário, sem raízes ou fundamentação.

O que tem crescido – e que deve ser motivo de preocupação e análise - é o número cada vez maior de novas igrejas e ministérios. Disputas por poder – da impossibilidade de ascensão ministerial - e interesses pessoais, econômicos, são alguns dos vários motivos pelos os quais levam lideranças a organizarem suas próprias denominações.

Na maioria das vezes acrescentam-se expressões de impacto ou títulos adicionais, como Assembleia de Deus Coluna de Fogo e Avivamento Bíblico Restaurado, permanecendo nas novas denominações aspectos da igreja-mãe. Raramente são abertas novas igrejas por diferenças doutrinárias ou estratégia diferenciada.

É possível encontrar, em uma mesma rua, avenida ou bairro, até duas ou mais assembleias de Deus, por exemplo. Quase sempre são alugados pequenos salões, que passam a abrigar um pequeno número de membros, na maioria das vezes de uma mesma família, ou círculo de amizades. São igrejas sem ação, que fomentam uma espécie de “religiosidade” mesclada com interesses pessoais, e um completo desinteresse para com a vida pessoal de seus membros ou congregados, de suas necessidades de habitação, alimentação, vestuário. Simplesmente entregam-lhes uma Bíblia e um envelope para dízimo. 


Diferenciam-se de suas vizinhas pela eloquência de suas pregações - extremamente desprovidas de compaixão – e canções repetitivas. Não há diálogo, não há cooperação entre igrejas vizinhas, sendo um reflexo do que se dá em nível nacional. A Igreja, no Brasil, é uma igreja de múltiplas faces, de múltiplos interesses e projetos pessoais. A unidade é, portanto, uma utopia, um sonho distante.

Igualmente tem diminuído a presença da Igreja na sociedade, no diálogo com a população. A Igreja caracteriza-se como uma igreja de templos, de reuniões infindáveis, de liturgia rotineira e massante. Ao invés de crescer para além de suas paredes, muitas igrejas têm se retraído cada vez mais. Resultado: crentes passam a exercer uma fé alienada da Igreja, de seus templos e liturgias. Saem em busca de Deus, de uma experiência espiritual mais profunda, desprovida de regras e costumes que os distanciem de Deus. Outros desistem da fé, voltam às práticas anteriores à conversão, desiludidos com seus líderes.


Johnny Bernardo

é pesquisador, jornalista, colaborador do NAPEC (Núcleo Apologético de Pesquisa e Ensino Cristão), dos jornais The Christian Post e Gnotícias. Há mais de dez anos dedica-se ao estudo de religiões e crenças, sendo um dos campos de atuação a religiosidade brasileira e movimentos destrutivos. É licenciando em Ciências Sociais pela Universidade Metodista de São Paulo.

Contato: pesquisasreligiosas@gmail.com





Teologia da Prosperidade & Marxismo: encontros e desencontros



Atribuída ao alemão Karl Marx, a frase “a religião é o ópio do povo” surge em decorrência de uma análise da influência e superioridade do Catolicismo Romano sob a população dos séculos XVIII e XIX. Baseados no Absolutismo monárquico, França e Inglaterra destacam-se pela manutenção do estamento social, característico do período medieval. Em uma ponta havia o clero, e na outra o “povo”. Embora detentor de privilégios, o clero impunha à grande massa de trabalhadores “esperanças futuras” – e, também neste sentido, o próprio protestantismo destacava-se como difusor da ideia de “esperança de uma vida melhor no Paraíso, no Reino dos céus”. Ao mesmo tempo, apenas três por cento da sociedade francesa desfrutava dos “bens da terra” antes de 1789, mas características estruturais ainda permanecem pelo século XIX.

Marx, e outros pensadores contemporâneos, como Bauer e Fauerbach, passaram a entender a Religião como um obstáculo ao progresso social. Obviamente que eles partem de um contexto de sua época, do distanciamento entre o clero e os camponeses. Interpretações posteriores, feitas por russos, chineses e coreanos deram um “novo sentido” ao pensamento defendido pelos filósofos, porém sem um entendimento claro do novo contexto que se desenvolvia no começo do século XX. A Religião já não mais possuía a mesma influência que no período medieval e absolutista, sendo finalmente confrontada com a contínua independência dos países, de seus líderes, de suas estruturas, do aumento do nominalismo e ateísmo, particularmente na Europa ocidental e Estados Unidos.

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Na verdade, as críticas ao domínio religioso partem inicialmente dos renascentistas, passando pelos enciclopedistas, anteriores ao pensamento que começa a se desenvolver a partir da análise das consequências da Revolução Industrial (1760). Dessa forma, não somente Baur, Fauerbach, Marx e Engels destacam-se como críticos da “alienação religiosa”, mas são amparados por centenas de outros pensadores, artistas, dramaturgos, intelectuais. O próprio movimento atual – que, aliás, é amparado no Laicismo, Liberalismo -, também exerce forte oposição à Religião, no sentido em que pauta pela total laicidade do Estado, promoção de grupos sociais discriminados em alguns círculos da sociedade, ensino público laico e científico (Darwinismo). Enfim, a Religião tem sido alvo de uma série de contestações ao longo dos séculos, embora se possa acrescentar que a campanha republicana, liberal, de livre opção religiosa é um avanço que deve ser mantido, preservado.

De que maneira se pode analisar a teologia da prosperidade com base no pensamento de Marx e de seus semelhantes? Embora o mundo de hoje possua inúmeras diferenças daquele do começo da segunda metade do século XIX, a Religião ainda é entendida por alguns grupos como um “ópio”, um “escape”, ou uma “reinterpretação da desigualdade social”, em que o fiel é estimulado a se preparar para o “mundo vindouro”, seja ele no paraíso, na terra ou em outro planeta. Logo, a habitação precária, o baixo salário, as humilhações sociais, são recompensadas com promessas de uma “nova morada”, digna e igualitária no “Paraíso”. O neopentecostalismo – diferente das denominações pentecostais – estimula seus fieis a focarem no presente, na prosperidade, no adquirir melhores condições de habitação, de salário, de posição e dignidade social, econômica.

Se o que Baur, Fauerbach, Marx e Engels propunham era uma diminuição ou eliminação do efeito anestésico promovido pela Religião, a Teologia da Prosperidade caminha na contramão ao criticado pelos pensadores. Em outras palavras, a TP atende mais aos interesses temporais, contextuais, de seus praticantes. Pelo menos no que se refere ao período contemporâneo, as igrejas neopentecostais se distanciam das que postulam por uma vida melhor, duradoura, no Paraíso de Deus. Finalmente, e embora a TP tenha características predominantemente capitalistas, de consumo desenfreado, atende em parte os interesses temporais dos pensadores materialistas do século XIX. Tal não significa, no entanto, que a TP – representada pelas igrejas neopentecostais – tenha qualquer envolvimento com socialistas ou liberais, mas sua visão contextualizada dos problemas que envolvem seus adeptos a transforma em uma religião de interesse social.

Entendemos por interesse social algo não necessariamente popular, das classes menos abastadas da sociedade, mas sim direcionado aos interesses contextuais dos praticantes da TP e de suas congêneres. Igrejas como a Mundial do Poder de Deus e a Internacional da Graça de Deus funcionariam, portanto, como agências de “cura divina”, movimentos interessados não na “salvação futura”, mas na oferta de soluções mágico-espirituais para seus frequentadores. Dessa forma, quem recorre a IMPD e IIGD tem como objetivo inicial – e muitas vezes “único” – cura para suas enfermidades e moléstias. A característica anestésica – exemplificada por Marx com base no Ópio – não se aplica às igrejas neopentecostais, pelas características temporais acima apresentadas. Não é o que acontece em igrejas pentecostais, como a Deus é Amor que, apesar de pautar pela “cura” de seus membros, focaliza o futuro, os benefícios celestes, divinos.

Ao propor, segundo os pensadores dos séculos XVIII e XIX, “recompensas futuras” para os males temporais, a Religião submete seus adeptos aos interesses da Oligarquia que constantemente a exploram, os dominam abertamente. Trata-se de um pensamento de certa forma descontextualizado, se comparado com a realidade medieval e absolutista – particularmente da França dos estamentos. Por outro lado, uma religião se torna destrutiva na medida em que tira de seus adeptos sua capacidade de vida presente, dos benefícios temporáis que a vida possa lhe oferecer, ou que induzem a cometer barbáries com promessas de um “paraíso de deleite sexual”. É uma realidade, embora não generalizada, do que se pode chamar de “influência religiosa não positiva”. A Religião tem sim uma função social positiva e deve ser preservada de toda e qualquer influência política ou de oposição. É preciso, portanto, dar garantias de funcionamento, de liberdade de expressão religiosa, mesmo que contrária ao entendimento político, dominante. Erros cometidos na antiga União Soviética não devem mais ser tolerados, admitidos pelo estado democrático.


Johnny Bernardo 

é pesquisador, jornalista, colaborador do NAPEC (Núcleo Apologético de Pesquisa e Ensino Cristão), dos jornais The Christian Post e Gnotícias. Há mais de dez anos dedica-se ao estudo de religiões e crenças, sendo um dos campos de atuação a religiosidade brasileira e movimentos destrutivos. É licenciando em Ciências Sociais pela Universidade Metodista de São Paulo.

Contato: pesquisasreligiosas@gmail.com